Você está se preparando para um concurso e precisa encarar o TAF em concurso público? Essa etapa costuma gerar insegurança, mas entender seu funcionamento aumenta — e muito — suas chances de aprovação.
O Teste de Aptidão Física exige mais do que força: ele cobra técnica, preparo antecipado e atenção às regras do edital. Além disso, conhecer seus direitos é essencial para evitar injustiças ou recorrer em caso de erro da banca.

Neste artigo você vai ver:
O que é o TAF em concurso público e qual a sua importância;
Quais são as etapas mais comuns do teste;
Como se preparar da forma correta;
O que fazer em caso de reprovação;
Se há segunda chance no TAF em concurso público;
Se é possível acessar o vídeo da avaliação;
Quais são os principais motivos para entrar com ação judicial;
Como a Justiça tem decidido nesses casos;
- Como nosso escritório atua em casos de TAF em concurso público e como podemos ajudar;
Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas com base em experiência prática, técnica e jurídica.
O que é o TAF?
O TAF em concurso público representa uma fase eliminatória essencial, já que verifica se o candidato possui a aptidão física necessária para exercer as atividades do cargo. Normalmente, essa etapa aparece em concursos da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, PRF, PF, Corpo de Bombeiros, entre outros voltados à segurança e fiscalização.
Além disso, a exigência do TAF busca assegurar que os futuros servidores estejam realmente preparados, do ponto de vista físico, para as demandas do dia a dia. Por esse motivo, o desempenho nesse teste pode — e muitas vezes vai — definir se o candidato avança no certame ou acaba eliminado.
Quais são as etapas do TAF em concurso público?
O TAF em concurso público pode variar de acordo com o cargo pretendido e o órgão organizador, mas a maioria dos editais prevê um conjunto padrão de exercícios que testam força, resistência, agilidade e coordenação. A seguir, conheça as principais etapas do teste e o que geralmente é exigido em cada uma delas.
1. Corrida de Resistência
Essa etapa é uma das mais exigentes do TAF em concurso público. O candidato corre entre 2.000 e 3.000 metros dentro de um tempo-limite, de acordo com o edital. A banca usa essa prova para medir, de forma objetiva, a resistência física e a capacidade cardiorrespiratória.
Por isso, controlar o ritmo desde o início faz toda a diferença. Em vez de começar acelerando, o ideal é manter uma velocidade constante até o final. Muitos candidatos, inclusive bem preparados, acabam reprovando por esgotar as energias logo nos primeiros minutos.
2. Corrida de Velocidade (Tiro Curto)
Presente em alguns concursos, a corrida de velocidade exige que o candidato percorra uma distância menor, como 50m ou 100m, no menor tempo possível. Essa etapa testa explosão e agilidade.
3. Flexões de Braço (Apoio de Frente)
Esse exercício avalia diretamente a força e a resistência dos membros superiores e do tronco. A maioria dos editais estabelece critérios diferentes para homens e mulheres — tanto na forma de execução (como apoio com joelhos ou braços estendidos) quanto na quantidade mínima de repetições exigidas.
Vale reforçar: a banca costuma eliminar candidatos que executam o movimento de forma incorreta, mesmo quando atingem o número de repetições. Por isso, além de força, é essencial dominar a técnica prevista no edital.
4. Abdominais (Tipo Remador ou Supra)
O teste abdominal, assim como os demais exercícios do TAF em concurso público, exige técnica e atenção. Ele mede tanto a força quanto a resistência da musculatura abdominal, e a banca costuma aplicar os tipos “remador” ou “supra”, conforme o edital.
Durante a execução, o candidato precisa alcançar o número mínimo de repetições dentro do tempo estabelecido. Além disso, deve seguir rigorosamente o padrão exigido, o que inclui a posição correta das mãos e a conclusão completa de cada movimento.
Portanto, qualquer erro técnico — como levantar parcialmente o tronco ou posicionar as mãos fora do padrão — pode invalidar a contagem e resultar na eliminação.
5. Barra Fixa ou Suspensão
Usada principalmente em concursos policiais e militares, a barra é um dos testes mais eliminatórios:
Para homens: exige-se tração na barra fixa, com número mínimo de repetições.
Para mulheres: é comum a suspensão estática, na qual a candidata precisa se manter suspensa por tempo determinado.
Erro comum: balanços do corpo, que resultam em perda de pontos ou desclassificação.
6. Salto Horizontal
O salto em distância aparece com frequência em concursos estaduais e municipais, especialmente aqueles voltados à segurança pública. Essa etapa mede, de forma clara, a força e a impulsão dos membros inferiores. O candidato salta a partir da posição estática — com os dois pés juntos — e precisa atingir a metragem mínima exigida pelo edital.
Mais do que força, essa prova exige técnica. Desequilíbrios na aterrissagem ou quedas para trás, por exemplo, anulam automaticamente a tentativa. Por isso, além de treinar a impulsão, o candidato deve praticar a estabilidade no momento da chegada.
7. Prova de Natação
Frequentemente cobrada em concursos da Marinha, Corpo de Bombeiros e Polícia Federal, a prova de natação exige que o candidato nade uma determinada distância — geralmente 50 ou 100 metros — no menor tempo possível.
Estilo livre é permitido, mas a banca pode estipular regras específicas sobre largada, chegada e limite de toques na borda da piscina.
Critérios de eliminação incluem submersão completa durante a prova, desistência, ultrapassagem do tempo-limite ou técnica irregular.
8. Outros Testes Possíveis
Alguns editais inovam ou incluem atividades específicas, como:
Teste de agilidade em circuito (zigue-zague, cones, escadas);
Teste de equilíbrio (mais raro, usado em certames que envolvem atuação com armamento);
Arraste de boneco ou deslocamento com carga (em concursos para bombeiros ou guarda municipal).
Cada uma dessas etapas exige não apenas preparo físico, mas também atenção à execução técnica, já que as bancas costumam ser rigorosas. Por isso, ler o edital, assistir vídeos de simulação e, se possível, treinar com supervisão de um profissional capacitado, faz toda a diferença.
Como se preparar para o TAF em concurso público
A preparação para o TAF em concurso público precisa começar antes mesmo da convocação oficial. Isso porque, geralmente, o intervalo entre o resultado da prova objetiva e a realização do teste físico é curto — e, muitas vezes, insuficiente para quem tenta se preparar de última hora.
Para aumentar significativamente suas chances de aprovação, siga algumas orientações práticas e eficazes:
Leia atentamente o edital e compreenda, desde já, os critérios de avaliação exigidos pela banca;
Comece a treinar com antecedência, simulando tanto o tempo de prova quanto a execução correta de cada exercício previsto;
Busque apoio profissional, como a orientação de um treinador físico que conheça a dinâmica dos concursos públicos;
Mantenha uma rotina equilibrada, com alimentação saudável, sono de qualidade e estratégias para controlar o estresse e a ansiedade;
Evite improvisos de última hora — quem tenta “recuperar o tempo perdido” nos dias que antecedem o teste costuma se expor a lesões e ao desgaste emocional, comprometendo o resultado final.
Com organização, disciplina e orientação adequada, você chega ao TAF em concurso público com segurança física e confiança emocional. E se surgir qualquer imprevisto, é essencial conhecer seus direitos e saber quando buscar apoio jurídico especializado.
Fui reprovado no TAF . E agora?
A reprovação no TAF em concurso público nem sempre é definitiva. Em muitos casos, a eliminação ocorre por falhas cometidas pela banca examinadora ou pelo descumprimento de regras expressas no edital. Quando isso acontece, o candidato não apenas pode, como deve, buscar seus direitos — seja por meio de recurso administrativo, seja por ação judicial.
Você tem base para contestar a eliminação sempre que:
A banca aplica critérios diferentes dos que estão descritos no edital;
O avaliador erra na contagem das repetições ou aplica penalidades injustificadas;
O cronômetro é iniciado de forma incorreta, ou há falhas evidentes na cronometragem;
O avaliador interrompe a execução do exercício sem justificativa plausível;
O local da prova apresenta condições inadequadas, como piso irregular, falta de sombra, calor extremo ou ausência de suporte médico;
Você enfrenta uma lesão temporária e possui atestado que comprove a incapacidade momentânea;
A decisão de eliminação não vem acompanhada de qualquer fundamentação técnica ou individualizada.
Diante de qualquer uma dessas situações, é possível apresentar provas, reunir documentação e solicitar que o ato seja revisto. O ideal é contar com apoio jurídico especializado, já que o Judiciário tem garantido decisões favoráveis quando fica comprovado que houve abuso, ilegalidade ou omissão por parte da banca.
Existe segunda chance no TAF em concurso público?
Em regra, o próprio edital informa se haverá ou não uma segunda chamada para o TAF em concurso público. No entanto, mesmo quando não existe essa previsão expressa, o Poder Judiciário pode autorizar a reaplicação do teste. Para isso, é necessário comprovar alguma irregularidade, como erro na avaliação, ausência de fundamentação técnica ou prejuízo causado por condição médica temporária.
Assim, ainda que o edital afirme categoricamente que não há segunda chance, o candidato pode, em situações específicas, recorrer ao Judiciário. Quando há fundamento legal, os tribunais costumam determinar a realização de um novo exame, justamente para assegurar o contraditório, a ampla defesa e o respeito à legalidade do concurso.
É possível acessar o vídeo do TAF ?
Sim. Hoje em dia, é cada vez mais comum que a banca organizadora filme a execução do TAF em concurso público. Nesses casos, o candidato tem o direito de solicitar acesso à gravação, especialmente quando pretende recorrer de uma eliminação que considera injusta. Afinal, o vídeo representa uma das provas mais relevantes para demonstrar falhas na avaliação ou, ainda, confirmar que o exercício foi realizado corretamente.
Se, por algum motivo, a banca negar o acesso ao material, o candidato pode — e deve — apresentar recurso administrativo. Caso isso não resolva, ele também pode ingressar com ação judicial, solicitando a disponibilização do vídeo com base nos princípios da publicidade, da transparência e da ampla defesa. Dessa forma, garante-se a lisura do processo e a proteção dos direitos do candidato.
Quais são os principais motivos para entrar com ação judicial contra o TAF?
As ações judiciais relacionadas ao TAF em concurso público têm sido cada vez mais frequentes. Muitas delas envolvem falhas técnicas da banca organizadora, avaliações subjetivas ou até omissões que comprometem o direito do candidato. Abaixo, listamos os motivos mais comuns que levam candidatos a buscar o Judiciário:
- Erro na aplicação do edital: ocorre quando a banca aplica critérios diferentes dos previstos ou interpreta de forma equivocada as regras da avaliação
- Ausência de motivação na eliminação: muitos candidatos são desclassificados sem qualquer justificativa clara ou individualizada. Isso viola os princípios do contraditório e da ampla defesa.
- Execução correta desconsiderada: o candidato realiza o exercício dentro das regras, mas a banca ignora ou invalida os movimentos sem justificativa técnica.
Conduta abusiva ou desrespeitosa do avaliador: atitudes como interrupção injustificada da prova, intimidação, pressão psicológica ou comportamento agressivo podem ser questionadas judicialmente.
- Condições inadequadas no local da prova: terrenos irregulares, calor extremo, ausência de suporte médico, falta de marcações ou de estrutura mínima comprometem a lisura do teste.
- Negativa de reaplicação por motivo de saúde ou gravidez: candidatos impedidos de realizar o TAF por motivos médicos justificados têm buscado judicialmente o direito de realizar o teste em nova data.
- Erro na cronometragem do tempo: esse é um dos problemas mais graves e recorrentes, especialmente em provas de corrida, natação ou suspensão. O uso incorreto do cronômetro, início antecipado ou atraso na contagem podem gerar a eliminação injusta do candidato. Em muitos casos, a gravação em vídeo ajuda a comprovar a falha e a obter judicialmente o direito à reaplicação do teste.
Essas situações, quando bem documentadas, têm gerado decisões favoráveis na Justiça. O Judiciário tem reiterado que a atuação da banca deve ser técnica, fundamentada e sempre respeitar o princípio da legalidade. Quando isso não ocorre, a eliminação é considerada nula.
Como a Justiça tem decidido nos casos de TAF em concurso público?
A jurisprudência tem se mostrado favorável aos candidatos quando fica demonstrado erro, falta de motivação ou ilegalidade clara na eliminação. Os tribunais reconhecem que o TAF não pode ser aplicado de forma arbitrária ou sem justificativa técnica.
Em decisões recentes, juízes têm:
Determinado a reaplicação do TAF com nova comissão avaliadora;
Reintegrado candidatos ao concurso em caráter liminar, até decisão final;
Anulado a reprovação por ausência de fundamentação;
Reconhecido o direito à ampla defesa e contraditório mesmo em fase eliminatória.
Essas decisões demonstram que o Judiciário não aceita eliminações automáticas e exige que as bancas respeitem os princípios constitucionais que regem os concursos públicos.
Como nosso escritório pode ajudar você no TAF em concurso público
Nosso escritório é totalmente especializado em concursos públicos e atua com excelência na defesa de candidatos eliminados de forma indevida no TAF em concurso público. Com presença em todo o Brasil e atendimento 100% online, já conquistamos diversas decisões judiciais favoráveis em casos de injustiça na etapa de aptidão física, incluindo erros de cronometragem, avaliações subjetivas e ausência de motivação técnica.
Além disso, oferecemos suporte completo na elaboração de recursos administrativos, reforçando sua defesa desde a fase interna do concurso. Também orientamos na solicitação do vídeo da prova, peça fundamental para comprovar a regularidade da execução ou identificar falhas da banca.
Trabalhamos com ética, estratégia e foco em resultados concretos. Nosso compromisso é assegurar que você permaneça no certame, mesmo quando enfrenta falhas de avaliação, abusos de poder ou irregularidades processuais.
Quer conhecer um pouco mais sobre o nosso escritório, acesso o link abaixo:
Conclusão
O TAF em concurso público é uma etapa eliminatória que vai muito além do esforço físico. Ele exige, ao mesmo tempo, preparo técnico, atenção aos detalhes do edital e, sobretudo, pleno conhecimento dos seus direitos enquanto candidato. Infelizmente, muitos são desclassificados por falhas cometidas pela banca, avaliações subjetivas ou até por não saberem exatamente o que podem ou não contestar.
Justamente por isso, treinar o corpo não basta. É fundamental estar juridicamente amparado, especialmente em uma fase tão delicada e decisiva. A boa notícia é que o Poder Judiciário tem se mostrado cada vez mais firme no combate a abusos em avaliações físicas, garantindo a ampla defesa, o contraditório e o respeito às regras estabelecidas.
Se você foi reprovado no TAF, passou por alguma irregularidade ou simplesmente quer orientação especializada antes da prova, não enfrente essa situação sozinho. Nossa equipe jurídica é formada por profissionais experientes, focados exclusivamente em concursos públicos, e já ajudou inúmeros candidatos a reverterem eliminações e garantirem sua permanência no certame.
👉 Entre em contato agora e agende sua reunião online gratuita com nossa especialista: